28.11.06

(des)amor

(...)Passas toda a tua existência paralela à minha, sem qualquer ponto de encontro.
Duas linhas paralelas nunca se encontram.
Mesmo que uma se retorça de aflição, e procure tocar a outra, que continua impávida o seu trajecto.(...)
(...)Das linhas que eu gerei, fiz uma circunferência. Enorme, forte, envolvente. Sem bicos, sem arestas, sem dúvidas, sem principio nem fim. Em contínuo movimento de dávida, partilha e simbiose únicas.(...)


daqui