"(...) O tempo não me diz nada Nem o homem da portagem na entrada da auto-estrada A ponte ficou deserta nem sei mesmo se Lisboa Não partiu para parte incerta Viva o espaço que me fica pela frente e não me deixa recuar Sem paredes, sem ter portas nem janelas Nem muros para derrubar
Talvez um dia me encontre Assim talvez me encontre (...)"
As ruas da minha cidade Abriram os olhos de encanto Para te ver passar
As pedras calaram os passos E as casas abriram janelas Só p’ra te ouvir cantar
Porque há muito, muito tempo Não vinhas ao teu lugar Ninguém sabia ao certo Onde te procurar
Da proxima vez Não vás Sem deixar destino ou direcção Se houver proxima vez Não esqueças Leva contigo recordação E um beijo pendurado Ao peito do teu coração
Quisemos saber como estavas Se a vida tinha tomado Bem conta de ti
Ou se a vida teve medo E eras tu que a levava Refugiada em ti
Cada verão que passava Sentiamos-te chegar Como era possível que o sol Se atrevesse a brilhar
Deves trazer tantas histórias Tantas que algumas ficaram Caídas por aí
Outras eu tenho a certeza O teu fogo na alma queimou Deixaram de existir
Só queremos saber se és a mesma Que vimo partir Não existe mundo lá fora Que te possa destruir
"(...) Foi com esperança sem ligar muita importância àquilo que a vida quer Foi com força acabar por se encontrar naquilo que ninguém quer (...)"
Agarra essa força onde niguém a procura nem encontra. Descobre-te e volta. Sabemos que consegues. Estamos cá para te receber de braços abertos, como sempre. Beijos enormes!
De novo aqui... Viva o espaço, Lyra! Um espaço que te encontra em cada esquina, que te quer, que te deseja ouvir... Volta depressa e sempre! Porque só não te encontras, quando não nos encontrares! E aqui está sempre alguém presente!
Acabas sempre por voltar? Sim, pois sim, também eu. Apesar de... bom, confesso que óspois saio daqui meio deprimido. Raio de condão o teu, ao qual não resisto. saio, por sistema, daqui consternadíssimo. Mas insisto em voltar... os teus (esparsos) raios de luz ou de esperaça valem a quintiplicar... E vou alimentando o desejo de te rever em momentos mais... De vez em quando dás-te uma carícia. E eu gosto, de quando fazes tréguas de espírito. É isso! és mais tréguas que outra coisa.
Paz!
p.s. Há muuuita gente que te adora só pelo que (não) revelas. Deve ser muito duro, levar com estas simpatias... além do mais, que sabemos nós??? Este teu blogue é um espelho, escuro... muito escuro, sofrido... e ainda assim: (e falo em coro) o que revelas é belo. E o belo num é bonito, é outra coisa. Mais do domínio da comoção.
19 comentários:
"(...)
O tempo não me diz nada
Nem o homem da portagem na entrada da auto-estrada
A ponte ficou deserta nem sei mesmo se Lisboa
Não partiu para parte incerta
Viva o espaço que me fica pela frente e não me deixa recuar
Sem paredes, sem ter portas nem janelas
Nem muros para derrubar
Talvez um dia me encontre
Assim talvez me encontre
(...)"
****
(depois volto...acabo sempre por voltar)
As ruas da minha cidade
Abriram os olhos de encanto
Para te ver passar
As pedras calaram os passos
E as casas abriram janelas
Só p’ra te ouvir cantar
Porque há muito, muito tempo
Não vinhas ao teu lugar
Ninguém sabia ao certo
Onde te procurar
Da proxima vez
Não vás
Sem deixar destino ou direcção
Se houver proxima vez
Não esqueças
Leva contigo recordação
E um beijo pendurado
Ao peito do teu coração
Quisemos saber como estavas
Se a vida tinha tomado
Bem conta de ti
Ou se a vida teve medo
E eras tu que a levava
Refugiada em ti
Cada verão que passava
Sentiamos-te chegar
Como era possível que o sol
Se atrevesse a brilhar
Deves trazer tantas histórias
Tantas que algumas ficaram
Caídas por aí
Outras eu tenho a certeza
O teu fogo na alma queimou
Deixaram de existir
Só queremos saber se és a mesma
Que vimo partir
Não existe mundo lá fora
Que te possa destruir
L.Represas
um beijo linda Lyra
(link quebrado(?!) pelos vistos...
era o 125 Azul dos Trovante...
imaginem que funciona :) )
Olá Querida que bom poder contactar contigo, mta força, beijinhos e Muitas Saudades de falar contigo no messenger
Mãe
Beijo
para ti
a tua mùsica
:)))
C.
trovante :) bela musica :) pra mim uma das melhores bandas portuguesas :)
"(...)
Foi com esperança sem ligar muita importância àquilo que a vida quer
Foi com força acabar por se encontrar naquilo que ninguém quer
(...)"
Agarra essa força onde niguém a procura nem encontra.
Descobre-te e volta.
Sabemos que consegues.
Estamos cá para te receber de braços abertos, como sempre.
Beijos enormes!
(...e como lhe dizer que me preocupo com ela...?)
vamos M., vamos lá.
vou estar fora uns tempos.em trabalho.mas vou tentar espreitar sempre que me for possível.
e como te dizer...?
um beijinho Lyra bonita.
vamos...
No teu silêncio, o azul mais belo de azul perfeito...
Perco-me no teu azul-perfeito
De novo aqui...
Viva o espaço, Lyra! Um espaço que te encontra em cada esquina, que te quer, que te deseja ouvir...
Volta depressa e sempre!
Porque só não te encontras, quando não nos encontrares!
E aqui está sempre alguém presente!
"this is not a love song", and then again...
Acabas sempre por voltar? Sim, pois sim, também eu. Apesar de... bom, confesso que óspois saio daqui meio deprimido. Raio de condão o teu, ao qual não resisto. saio, por sistema, daqui consternadíssimo. Mas insisto em voltar... os teus (esparsos) raios de luz ou de esperaça valem a quintiplicar... E vou alimentando o desejo de te rever em momentos mais... De vez em quando dás-te uma carícia. E eu gosto, de quando fazes tréguas de espírito.
É isso! és mais tréguas que outra coisa.
Paz!
p.s. Há muuuita gente que te adora só pelo que (não) revelas. Deve ser muito duro, levar com estas simpatias... além do mais, que sabemos nós??? Este teu blogue é um espelho, escuro... muito escuro, sofrido... e ainda assim:
(e falo em coro) o que revelas é belo. E o belo num é bonito, é outra coisa. Mais do domínio da comoção.
Sinto-te a ausência...
o teu blog ta lindo! gostei muito..
Azul ausente. Dói..
Não se ouve., mas não faz mal.
Beijo
Oiço o Believe i can fly, que amo de paixão
if i can see it
if i just believe it...
i believe i can touch the sky
os cogumelos crescem além da sebe,
almofada de astrágalos sobre a orla
do abismo, onde mãos se entrelaçam
em furacões de campos
diáfanos e voos de libélulas,
suspendidas no vazio, trespassam
aéreos cumes. O horizonte
é teatro de infinitas
formas. Mas ninguém conhece
os destinos dos homens ou dos místicos
rostos pelos prados plenos
de anémonas e orquídeas,
margaridas e miosótis, lírios
e violetas, tulipas e verbenas,
que nos aguardam ali, logo ali,
sobre o cume da colina.
angelo manita
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