31.8.07

Lia,
O que vale caríssima é que na internet muito pouco se perde. Veja você que o texto que saiu de dentro do seu peito para o mundo, como diz no fim do post saiu também da minha cabecita no dia 17 de Fevereiro de 2005. Ah pois é. Ele há cada coincidência.
Sabe é que neste tempo que levo de blogosfera já foram vários os textos que escrevi e que de vez em quando encontro por outros blogs sem a devida referência. Não é por nada... Talvez por respeito apenas (Eu sei, eu sei que o respeito não é um valor muito em voga hoje em dia.), deveriam fazer uma pequenina referência. Mais não fosse a dizer que o texto foi encontrado pela internet. Só no sapo existe um blog que tem 4 (exactamente!) posts meus. E a autora do blog nunca fez sequer uma pequena referência. Se calhar é por isso que a Barca não tem os arquivos abertos. Levarem-me os posts já nem me chateia. Não referirem a fonte só me mostra uma parte do carácter das pessoas. Mas isto não é o mundo real, pois não? O que me aborrece um bocadito, é de vez em quando encontrar pedaços de textos aqui das Coisas em blogs brasileiros e adicionarem às palavras imagens de conteúdos pornográficos por exemplo. Já aconteceu. E transformaram palavras de amor e de saudade em palavras obscenas. O que me aborrece realmente, nem foi o facto de ter levado "o puto". Era apenas mais um caso. Foi o facto dessa sua cabecita maravilhosa ter tido a capacidade de escrever um texto como aquele, quando os seus restantes textos são de conteúdo digamos...vazios. O que me aborrece é que mesmo que a minha memória se tivesse esquecido, no raio (perdoe a expressão, mas costumo dizê-la quando fico sem paciência) da internet quase nada se perde. Veja você que aqui, ou seja dois anos atrás, escrevi exactamente o mesmo post que você. Talvez quem sabe, fosse a minha capacidade telepática de entrar na cabecinha de vossa execelência (apesar de não a conhecer de absolutamente nenhum lado.) e ter plagiádo o seu (?) texto.