22.2.07


(
(1021 mails no gmail é um exagero! Claro que mais de metade é lixo. Mas é um exagero!
E a minha outra conta que ficou tão cheia que muitos acharam que eu tinha emigrado. Ou como disse um amigo meu "foi desta que assumiste que és uma alma do outro mundo?")

Se eu vos contasse este meu último mês vocês não iam acreditar. Há um mês que não ligava o pc. Não que ele tivesse avariado ou a PT tivesse falhado de novo. Nem sei quando vou arranjar tempo para ler tudo o que foi escrito, quando vou arranjar tempo para vos responder. Mas vou. Prometo. Nos próximos dias ainda vou estar a meio gás, mas vou estar.
E escrevi um post sobre coelhos (ou não) no dia do referendo. Como se o que se discutia me tivesse passado ao lado. Escrevi-o na minha cabeça e sei-o de cor. A sério. Hoje ou amanhã estará por aqui. Por enquanto tudo depende de... de tempo. E mais uma série de factores.
Obrigada por se preocuparem. Pelos mails. Pelas palavras que aqui deixaram.
Este blog segue dentro de momentos.

P.S. eu disse que voltava.
)

17 comentários:

Anónimo disse...

Ai! Se soubesse não tinha cá vindo.
Estiveste fechada durante um mês, avisavas.
escusava de vir a correr fazer comentários. :-))
sim, porque dá muito trabalho escrever poemas, publicar, pôr fotos do Johnny Depp, e não ter comentários.
É uma seca!

Anónimo disse...

:))
o Johnny Depp é pessoa para dar muito trabalho?
não foi premeditado.
No inicio quis dar apenas um descanso á alma (tambem se lhe dá), e depois, quando me apeteceu vir escrever, não podia..
O pc saiu então debaixo das quinhentas coisas, e cá estou.
Ainda bem que vieste a correr :))

Anónimo disse...

P.S- eu depois comento-te juro :) assim não reclamas tanto do trabalho :)
ainda não li nada. e hoje não tenho tempo :(
a minha vida anda um caos.
está quase a voltar á anormal normalidade.

A. disse...

...linda M.

um sorriso.grande
grande.só para ti.





P.S-...e ainda bem.

Noktivaguz disse...

olá lyra...
Fico contente por estares de volta...deixei-te umas palavras há algum tempo, mas esqueci-me de assinar.
Fez-te bem esta pausa...
Por curiosidade fui ler o texto" definiçoes".Houve alguem que te leu como um livro quase aberto...
fica bem

Anónimo disse...

mt bem bem, aguardemos pelo seu desenrolar :)

Essência disse...

De volta... e ainda bem :)

Anónimo disse...

Alleluia!

(espero que estejas contente... obrigaste um caranguejo a sair da toca e nós, expostos, temos receios e apanhamos frio. Onde é que já se viu... um caranguejo com saudades de uma gaivota.)

Anónimo disse...

olá a bonita :))



Noktivaguz deram-me que pensar as tuas palavras.
...Deve ter feito... a pausa.
um beijinho.


passo
(passo?! e blog há?)
tem que aguardar mais um bocadinho. eu sei que não foi bem o que eu disse, mas preciso de mais uma semana talvez para poder voltar a escrever aqui (o post dos coelhos :) ).
Não tenho tempo. Nenhum, nenhum.
desculpem, desculpem.


essência a ti apetece-me dar-te assim AQUELE abraço :)


goia
para que é o outro oia? só para baralhar? A partir de hoje para mim é so goia pronto.
e isso é que palavra? o nome de um fruto tropical? Não gosto de fruta tropical. Ah pois.
(não me digas que é de um grande escritor ou filosofo que depois tenho que assumir aqui a minha ignorância. Diz-me por favor que é uma palavra inventada por ti.)

Onde já se viu um caranguejo com frio?

As gaivotas.. ai eu tinha tanto para dizer sobre as gaivotas.

gosto tanto daquele poema

Se uma gaivota viesse
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.

Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.

Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.

Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.

Se ao dizer adeus à vida
as aves todas do céu,
me dessem na despedida
o teu olhar derradeiro,
esse olhar que era só teu,
amor que foste o primeiro.

Que perfeito coração
morreria no meu peito morreria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito
bateu o meu coração.

Alexandre O'Neill



Pronto e agora tenho que desligar isto. Tenho tanta coisa para fazer ali na minha outra vida que não esta deste lado.

Eu vou estando por aqui. Aos soluços. Mas vou.


(pensei agora que esta que acabou de vos falar é a lyra da barca e não a lyra das coisas... é. a lyra da barca é diferente..a das coisas só volta depois. Chega sempre no silêncio da noite com olhos de saudade e na boca o gosto do tempo.)

Anónimo disse...

Eu gosto das duas.

Das duas Lyras :))

Bjs.
C.

A.P. disse...

Ainda bem que voltaste. Dar tempo ao tempo é sempre uma boa política, embora muitas vezes seja difícil de executar. Claro que gostamos que venhas, voltes, escrevas. Mas por vezes temos de fazer pausas. Não pode ser uma obrigação. Tem se ser algo que nos sai, naturalmente, sem pressões. Para isso já nos chega o que temos. Aqui vimos para nos abrirmos, ao nosso ritmo.
Benvinda de volta :)
Bjs
(take your time)

Goiaoia disse...

Adoro esse poema e amo essa canção. A Amália tem o condão de ser "avóz" de todos nós.
Em relação ao Goiaoia posso adiantar que deriva da palavra Jóia... conto-te o resto noutra altura.

Aquele abraço ...de alegria.

A. disse...

...és muito especial.




muito.

Amaral disse...

Coisas do silêncios!...
Terá sido um mês "do outro mundo"...
Um espelho com todo o teu silêncio... o tal da Lyra...

Pêndulo disse...

Demoraste ! Humpf !

;)

Anónimo disse...

mas já cá estou :)

Filipe disse...

Nos escombros da minha vida passada existe uma flor que colhi para ti; metia-a em água para que demorasse a morrer. Passados dois dias percebi quão cruel estava a ser, olhei para a flor e parecia brilhar, no dia seguinte continuava exuberante, cheia de côr. Já passaram seis meses e na sensação de estar mais forte, tenho-a guardada na mesa de cabeceira para ta levar no dia em que te for visitar.
O tempo não engana, quem engana somos nós. Se te disser que somos peritos na arte de nos enganarmos a nós próprios, deixando de viver, acreditar-me-ás; é dor? Pois é...
E eu quero ver, estar alerta e sossegado ao mesmo tempo, percebendo o que precisas p'ra respirar a tua própria felicidade. Há o litio, há o mel e há as pessoas que precisam de nós. Ai sorte malvada, que nos empurra constantemente para o caminho errado até ao momento em que percebemos que quem manda na gente somos nós e assim, meu Deus, meu Deus...é tão bom viver!